Presidente da FEM-CUT/SP participou da passeata no ABC paulista
Luizão, presidente da FEM-CUT/SP - foto: Adonis Guerra
Publicado em: 29/05/2015
Cerca de 50 mil metalúrgicos pararam suas atividades nesta sexta-feira (29) nas fábricas de São Bernardo, Diadema, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra, em adesão à Paralisação Nacional em Defesa dos Direitos e da Democracia, convocada pela CUT e demais centrais sindicais. Pela manhã, parte destes trabalhadores – cerca de 20 mil – reuniram-se em frente à sede do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, de onde seguiram em passeata pela Rua Marechal Deodoro, até a Praça da Matriz.
Entre os itens da pauta dos trabalhadores estavam o Programa de Proteção ao Emprego (PPE), a adoção da fórmula 85/95 em alternativa ao fator previdenciário e contra o PLC 30 [antigo PL 4.330], que precariza as relações de trabalho.
“A agenda econômica que está sendo adotada é aquela do candidato à direita, que nós derrotamos nas urnas. Não podemos esquecer de pedir que a presidenta Dilma vete o projeto que libera a terceirização total e que, ao contrário, aprove a mudança na Previdência. As MPs 664 e 665 são ruins, pois retiram direitos de vocês. Mas junto com elas veio uma mudança boa, que é a aprovação da fórmula 85/95. A Dilma precisa sancionar este ponto”, disse Vagner Freitas, presidente da CUT, durante a passeata. Vagner conclamou Dilma a ficar “ao lado da massa”.
Para o presidente do Sindicato, Rafael Marques, essa manifestação é importante, num momento em que, está em jogo, no País, uma disputa pela agenda econômica e social do governo. “Foi um grande sucesso. Todos em defesa dos seus direitos e querendo o melhor para o Brasil. Os companheiros metalúrgicos, mais uma vez, demonstraram sua capacidade de luta. Ficou claro que os trabalhadores querem a mudança imediata dessa pauta que hoje está influenciando a agenda econômica. Nossa agenda é a do emprego!”, disse.
Foto: Adonis Guerra
Nenhum direito a Menos
Luizão, presidente da FEM-CUT/SP, acompanhou toda a passeata e destacou que na Campanha Salarial a Federação não aceitar nenhum retrocesso nas Convenções Coletivas de Trabalho. "Nas nossas Plenárias Regionais já mandamos um recado para os patrões: Nenhum Direito a Menos", reforça Luizão.
O sindicalista também disse que os metalúrgicos da CUT sempre foram criativos e ousados e jamais abaixarão a guarda. “Apresentaremos uma pauta de reivindicações com propostas vindas do chão de fábrica. Queremos ampliar nossas conquistas, jamais admitiremos retirada de direitos”, finaliza.
A FEM-CUT/SP realizou Plenárias Regionais em Monte Alto, Itu e agora neste sábado acontecerá em Taubaté (30).
Importantes lideranças do ramo metalúrgico metalúrgico e da CUT, entre elas, os presidentes da CUT/SP, Adi dos Santos Lima, e da CNM/CUT, Paulo Cayres, participaram do grande ato no ABC paulista. O ato foi organizado pelo Sindicato dos Metalúrgicos do ABC em conjunto com demais sindicatos da região filiados à CUT.
Viviane Barbosa, da Redação FEM, com CUT e Assessoria de Imprensa do SMABC -última atualização 11h20, do dia 30 de maio de 2015
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